Saxofón Latinoamericano


La investigación sobre el saxofón en el contexto de la creación musical contemporánea de América Latina ha sido una preocupación permanente del trabajo artístico y docente del Dr. Miguel Villafruela, con el propósito permanente de ampliar el repertorio para el instrumento e incentivar la motivación hacia la creación de obras para el saxofón de parte de los compositores latinoamericanos.

En ese sentido, esta publicación Saxofón Latinoamericano tiene entre otros objetivos, a difundir la creación de los compositores latinoamericanos para saxofón e informar todo lo relacionado con el repertorio para el instrumento, existente en esta región del mundo.

Esta página es la primera edición para Internet que aborda el tema del saxofón en América Latina y a la vez se convierte en la actualización y renovación constante de su libro El Saxofón en la Música Docta de América Latina.

Obra escogida

CompositorKrieger, Edino (1928 )
PaisBrasil
ObraVariaçoes para Orquestra de Câmara (1965)
FormatoConjunto mixto
Instrumentación Flauta, saxofone, celesta, vibrafone, percussao e cordas
Datos CompositorNasceu em Brusque, Santa Catarina, a 17 de março de 1928. Iniciou aos sete anos estudos de
violino com seu pai, Aldo Krieger. Aos 15 transferiu-se para o Rio de Janeiro, para prosseguir
sua formação no Conservatório Brasileiro de Música, onde estudou com H. J. Koellreutter. Em
1945 passou a integrar o Grupo Música Viva. Em 1948 foi escolhido em concurso para estudar
com Aaron Copland, no Berkshire Music Center de Massachussets, EUA, onde assistiu também
a aulas de Darius Milhaud. Estudou ainda na Juilliard School of Music, de Nova Iorque com
Peter Mennin (composição) e na Henry Street Settlement School of Music com William
Nowinsky (violino). Representou a Juilliard no Simpósio de Compositores dos Estados Unidos e
Canadá realizado em Boston, e atuou como violinista da Mozart Orchestra de Nova Iorque.
Retornando ao Brasil em 1950 iniciou a atividade de produtor na Rádio Ministério da
Educação, onde exerceu a função de diretor musical e organizou a Orquestra Sinfônica
Nacional, e de crítico musical do jornal Tribuna da Imprensa. Em 1952 estudou com Ernst
Krenek no III Curso Internacional de Verão de Teresópolis, RJ. Com bolsa do Conselho
Britânico, estudou em Londres durante um ano com Lennox Berkeley, da Royal Academy of
Music. Em 1959 obteve o primeiro prêmio no I Concurso Nacional de Composição do
Ministério da Educação, com Divertimento para Cordas. Em 1961 seu Quarteto de Cordas nº1
obteve o Prêmio Nacional do Disco. Em 1965 suas Variações Elementares foram estreadas no
III Festival Interamericano de Música de Washington, e no ano seguinte seu Ludus
Symphonicus foi estreado pela Orquestra de Filadélfia no III Festival de Música de Caracas,
Venezuela. Em 1969 e 1970 organizou e dirigiu os Festivais de Música da Guanabara, dos quais
se originaram, a partir de 1975, as Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Entre os
prêmios e honrarias que recebeu estão: Prêmio Internacional da Paz do Festival de Varsóvia
(1955), Prêmio da Fundação Rottelini de Roma (1955), Medalha de Honra do Cinquentenário
do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (1959), Troféu Golfinho de Ouro (1969 e 1988), a
Medalha do Mérito Cultural Cruz e Souza, do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina
(1997), Troféu Barriga-Verde (1977), Comenda da Ordem Cultural do Ministério da Cultura e
Belas Artes da Polônia (1985), Medalha do Mérito Cultural Anita Garibaldi, do Estado de Santa
Catarina (1986), Prêmio Nacional da Música do Ministério da Cultura (1994) e Medalha Pedro

Ernesto, maior honraria concedida pela cidade do Rio de Janeiro. É membro do Conselho
Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Dirigiu a divisão de música clássica da Rádio Jornal do
Brasil e exerceu a crítica musical no Jornal do Brasil. Em 1976 assumiu a direção artística da
FUNTERJ – Fundação de Teatros do Rio de Janeiro. Em 1979 criou o Projeto Memória Musical
Brasileira/PRO-MEMUS, junto ao Instituto Nacional de Artes da FUNARTE – Fundação Nacional
de Arte, do Ministério da Cultura. De 1981 a 1989 foi diretor do Instituto Nacional de Música.
Foi presidente da FUNARTE, da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e da
Academia Brasileira de Música. Seu catálogo inclui obras para orquestra sinfônica e de câmara,
oratórios, música de câmara, obras para coro e para vozes e instrumentos solistas, além de
partituras incidentais para teatro e cinema. Suas composições têm sido executadas com
frequência no Brasil e no exterior, inclusive por orquestras do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto
Alegre, Recife, Bahia, Belo Horizonte, Liège, Bruxelas, Paris, Londres, Munique, Buenos Aires,
Córdoba, Nova Iorque, Filadélfia, Washington, Colônia, Tóquio e outras. FONTES:
FONTE: http://www.abmusica.org.br/academico/edino-krieger/
CONTATO: https://www.facebook.com/Edino-Krieger-186480978090526
ATUALIZAÇÃO: SET 2020