Saxofón Latinoamericano


La investigación sobre el saxofón en el contexto de la creación musical contemporánea de América Latina ha sido una preocupación permanente del trabajo artístico y docente del Dr. Miguel Villafruela, con el propósito permanente de ampliar el repertorio para el instrumento e incentivar la motivación hacia la creación de obras para el saxofón de parte de los compositores latinoamericanos.

En ese sentido, esta publicación Saxofón Latinoamericano tiene entre otros objetivos, a difundir la creación de los compositores latinoamericanos para saxofón e informar todo lo relacionado con el repertorio para el instrumento, existente en esta región del mundo.

Esta página es la primera edición para Internet que aborda el tema del saxofón en América Latina y a la vez se convierte en la actualización y renovación constante de su libro El Saxofón en la Música Docta de América Latina.

Obra escogida

CompositorLacerda, Osvaldo (1927 -2011.0 )
PaisBrasil
ObraTrês momentos musicais (1985)
FormatoSaxofón y piano
Instrumentación Cl. e pn. ou sax. e pn.
Movimientos1. Andantino, 1’20; 2. Andantino, 2’00; 3. Allegro, 1’55
Duración5:15
Datos CompositorOsvaldo Costa de Lacerda (March 23, 1927 – July 18, 2011) was a Brazilian composer and professor of music. Lacerda is known for a Brazilian nationalist musical style that combines elements of Brazilian folk and popular music as well as twentieth-century art music, as exemplified in the works of his teacher M. Camargo Guarnieri (1907–1997).[1] His compositional output includes works for orchestra, choir, smaller vocal and instrumental ensembles, voice and piano, solo instrument and piano, solo piano, and other solo instruments.[2] He received several musical awards during his lifetime, including the John Simon Guggenheim Memorial Foundation Fellowship, and contributed significantly to the training of younger musicians in Brazil as a professor of composition and theory, member of various musical organizations and societies, and author of textbooks for theory, ear training, and notation.[3]

Iniciou seus estudos de piano aos nove anos de idade, com Ana Veloso de Resende, aperfeiçoando-se com Maria dos Anjos Oliveira Rocha. No início, apenas sua mãe apoiava sua decisão de seguir carreira musical. Seu pai preferia fazer dele um advogado. Em 1947, Osvaldo Lacerda passa a ter aulas de piano com José Kliass e, três anos depois, com Camargo Guarnieri, que o desaconselha a tentar ser pianista para se dedicar à composição.

Em 1963, graças aos incentivos de Camargo Guarnieri, Osvaldo Lacerda passa a ter aulas com outros compositores. Recebe, então, uma bolsa da Fundação Guggenheim para ter aulas com Aaron Copland e Vittorio Giannini, nos Estados Unidos. Pouco antes, Osvaldo Lacerda formou-se em Direito para satisfazer seu pai. Nesta época também criou a Sociedade Pró-Música Brasileira.

Em maio de 1965, foi um dos compositores que o Ministério das Relações Exteriores enviou aos Estados Unidos, para representar o Brasil no Seminário Interamericano de Compositores, na Universidade de Indiana, e no IIIº Festival Interamericano de Música, em Washington. Em abril de 1996, foi um dos compositores brasileiros que a American Composers Orchestra convidou para participar, em Nova York, do Festival “Sonido de las Américas: Brazil”.

Entre 1966 e 1970, Osvaldo Lacerda atuou como consultor na Comissão Nacional de Música Sacra, e uma de suas atividades foi a proposição do uso da música sacra brasileira na liturgia da Igreja Católica.

Em 1982 ele se casou com sua antiga aluna, a pianista Eudóxia de Barros.

Osvaldo Lacerda tornou-se também professor da Escola Municipal de Música de São Paulo, cargo do qual se aposentou em 1992.

Morreu em 18 de julho de 2011, por falência múltipla dos órgãos, em São Paulo (SP), aos 84 anos de idade.

Lacerda ocupava a cadeira de número 9 da Academia Brasileira de Música, que já foi de Brasílio Itiberê da Cunha.

Postumamente, Eudóxia de Barros lançou sua obra inacabada Curiosidades Musicais.


https://en.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Lacerda
ObservacionesEstr.: José Carlos Prandini, sax., Maria Olinta Rebouças, pn., 22/03/1988, São_x000D_ Paulo/SP_x000D_ Ed.: Coleção de obras digitalizadas, BPMB/ABM, Rio de Janeiro/RJ, 2013, LD-_x000D_ -OL0323