La investigación sobre el saxofón en el contexto de la creación musical contemporánea de América Latina ha sido una preocupación permanente del trabajo artístico y docente del Dr. Miguel Villafruela, con el propósito permanente de ampliar el repertorio para el instrumento e incentivar la motivación hacia la creación de obras para el saxofón de parte de los compositores latinoamericanos.
En ese sentido, esta publicación Saxofón Latinoamericano tiene entre otros objetivos, a difundir la creación de los compositores latinoamericanos para saxofón e informar todo lo relacionado con el repertorio para el instrumento, existente en esta región del mundo.
Esta página es la primera edición para Internet que aborda el tema del saxofón en América Latina y a la vez se convierte en la actualización y renovación constante de su libro El Saxofón en la Música Docta de América Latina.
Compositor | Miranda, Ronaldo (1948 ) |
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Pais | Brasil |
Obra | Fantasia (1984) |
Formato | Saxofón y piano |
Instrumentación |
Saxofón alto y piano |
Duración | 6:00 |
Nivel | 6° año |
Datos Compositor | Ronaldo Miranda nasceu no Rio de Janeiro, em 1948. Estudou Composição com Henrique Morelenbaum e Piano com Dulce de Saules, na Escola de Música da UFRJ. Começou sua carreira como crítico de música do Jornal do Brasil e intensificou o seu trabalho como compositor a partir de 1977, quando obteve o 1º Prêmio no Concurso de Composição para a II Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Sala Cecília Meireles, na categoria de música de câmera. Em 1978, foi selecionado para representar o Brasil na Tribuna Internacional de Compositores da Unesco, em Paris. Nos anos seguintes, recebeu inúmeros prêmios em Concursos Nacionais de Composição e também o Troféu Golfinho de Ouro (1981) do Governo do Estado do Rio de Janeiro.A Associação de Críticos de Arte de São Paulo (APCA) considerou suas Variações Sinfônicas a melhor obra orquestral de 1982. Ronaldo Miranda participou de importantes festivais internacionais : o World Music Days, em Aarhus, Dinamarca (1983); a X Bienal de Música de Berlim (1985); o World Music Days, em Budapeste, Hungria (1986); o Aspekte Festival, em Salzburgo, Áustria (1992); e a série Musiques del nostre Temps, em Palma de Mallorca, Espanha (1992). Em 1984, foi feito Chevalier dans l’Ordre des Arts et des Lettres, pelo Ministério da Cultura da França e, em 1986, recebeu o 3º Prêmio no Concurso Internacional de Composição de Budapeste, com a obra Três Momentos para Violoncelo Solo, estreada em março de 1987, no Festival de Primavera da capital húngara. Em janeiro de 1988, foi contemplado com a Bolsa Vitae de Artes para compor a ópera Dom Casmurro, com libreto de Orlando Codá, que estreou no Teatro Municipal de São Paulo, em 1992. Suas obras têm sido apresentadas nas principais salas de concerto do Brasil e do exterior, como o Queen Elizabeth Hall (Londres), a Tonhalle (Zurique), o Mozarteum (Salzburgo), o Teatro Colón (Buenos Aires) e o Carnegie Hall (Nova Iorque). Inúmeras peças de sua autoria estão gravadas por vários selos representativos (EMI-Odeon, Continental, RBM, Naxos, Delos, Dynamic, NCA, Lorelt, Granary, Comep, Kurarup, Paulus e Rioarte Digital) e muitas delas foram comissionadas por importantes instituições, como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Organização dos Estados Americanos, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Coral sueco Vokalensemble, o Quinteto Villa-Lobos, o Ministério da Cultura do Brasil e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Em 1996, participou da série Sonidos de las Americas/Brasil, no Carnegie Hall (Nova Iorque), e, em junho de 2000, integrou a delegação que esteve presente à Semana de Música Brasileira, realizada na Hochschule für Musik, em Karlsruhe, Alemanha. Compôs, por encomenda do Ministério da Cultura, a Sinfonia 2000, em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Em setembro de 2001, recebeu da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo o Troféu Carlos Gomes, como melhor compositor do ano. Ronaldo Miranda foi um dos nove compositores que participaram do projeto Amazônia Deslendada, promovido em 2003, pela Fundação Apollon de Bremen, musicando três poemas de Hermann Hesse, reunidos numa obra intitulada Unterwegs. As peças criadas para esse projeto foram estreadas em Berlim e Bayreuth, com a presença dos autores, sendo apresentadas em seguida em importantes salas de concerto da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França. Em novembro do mesmo ano, a convite da Brahmsgesellschaft, Ronaldo Miranda foi artista residente no Brahmshaus Studio, em Baden-Baden, onde criou a obra Festspielmusik, para dois pianos e percussão. Em junho de 2004, esteve presente à estréia de seu Concerto para quatro violões e orquestra, no Meyerhoff Hall de Baltimore, durante o The First World Guitar Congress. Comissionado pela Towson University, o concerto foi interpretado pelo Quarteto Brasileiro de Violões e pela Baltimore Symphony Orchestra, sob a regência de Andrew Constantine. Por encomenda do violoncelista Antonio Meneses, escreveu a peça Etius Melos, como prólogo à Suite nº1 para Violoncelo Solo, de J.S. Bach. A estréia desta obra ocorreu em abril de 2005, no Teatro Cultura Artística de São Paulo, seguindo-se sua apresentação em várias cidades brasileiras. Ainda em 2005, foi comissionado pela Sala Cecília Meireles para escrever uma obra sinfônica em homenagem aos 40 anos da instituição. A peça composta foi intitulada: "Celebrare - uma Abertura Festiva" e a estréia se deu em dezembro, com a Orquestra Sinfônica Brasileira e Henrique Morelenbaum na própria Sala Cecília Meireles. Em 2006, compôs – por encomenda da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo – a ópera “A Tempestade”, baseada na peça de William Shakespeare. A estréia ocorreu em setembro, no Theatro São Pedro, com regência de Abel Rocha e direção cênica de William Pereira, valendo ao autor o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Como obra comissionada pela Sala Cecília Meireles, Ronaldo Miranda compôs em 2007 a Missa Brevis – o sagrado e o profano em celebração da Capela Real, peça que foi estreada em agosto de 2008 pela Orquestra Sinfônica Brasileira e o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, tendo como regente Henrique Morelenbaum e como solista a meio-soprano Adriana Clis. A Missa foi escrita em comemoração aos 200 anos da chegada ao Brasil de D. João VI e da corte portuguesa (1808-2008). O ano de 2008 marcou também a estréia de sua obra sinfônica Plenilúnio – paisagem sonora em três hai-kais, peça comissionada pela Orquestra sinfônica da USP, responsável pela sua estréia na Sala São Paulo, sob a regência de Carlos Moreno. Ainda em 2008, Ronaldo Miranda participou omo compositor da série Klang der Welt / Brasilien, promovida pela Deutsche Oper Berlin, com a obra Trajetória (soprano e conjunto instrumental). Em 2009, compôs o Concerto para Violino e Orquestra, por encomenda da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. A obra foi estreada pela OSESP em abril de 2010, na Sala São Paulo, tendo como solista Cláudio Cruz e como regente Roberto Minczuk. Ronaldo Miranda ocupou vários cargos como jornalista, professor e administrador musical. Foi crítico musical do Jornal do Brasil, Professor e Composição da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Vice-Diretor do Instituto Nacional de Música da FUNARTE e Diretor da Sala Cecília Meireles. Atualmente, é Professor de Composição do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ronaldo Miranda (b. April 26, 1948 Rio de Janeiro) is a Brazilian composer and music professor. Miranda studied at the Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, under Henrique Morelenbaum for composition and Dulce de Saules for piano. From 1974 to 1981 Miranda was the primary music critic for the Jornal do Brasil. In 1977, Miranda won first prize in the chamber music category at the Concurso Nacional de Composição para a II Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Sala Cecília Meireles. After this, he became a freelance composer. The following year, he represented Brazil at the Tribune International de Componistes de UNESCO in Paris, France. In 1981 he was awarded a gold medal by the governor of Rio de Janeiro state. He was in the program at the World Music Days in Aarhus, Denmark in 1983, at the Tenth Musik-Biennale in Berlin, Germany, and at the World Music Days in Budapest, Hungary in 1986. His opera Dom Casmurro premiered at the Municipal Theater of São Paulo in 1992, and was very popular with both audience and critics. In 2001, he won the Troféu Carlos Gomes and the Composer of the Year award by the governor of São Paulo state. Miranda's works have been performed at the Queen Elizabeth Hall in London, England; the Zürich Town Hall in Zürich, Switzerland; the Mozarteum in Salzburg, Austria; the Teatro Colón in Buenos Aires, Argentina; and in Carnegie Hall in New York City. Miranda is currently a professor at the Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, and an adjunct director at the Sala Cecília Meireles concert hall in Rio de Janeiro. On September 22, 2006 premiered at the Theatro São Pedro in São Paulo his opera "A Tempestade" ("The Tempest"), to which he wrote the libretto himself based on the homonymous play by William Shakespeare. Ronaldo Miranda (n. 26 de abril de 1948 Río de Janeiro) es un compositor y profesor de música brasileño. Miranda estudió en la Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, con Henrique Morelenbaum para composición y Dulce de Saules para piano. De 1974 a 1981, Miranda fue la principal crítica musical del Jornal do Brasil. En 1977, Miranda ganó el primer premio en la categoría de música de cámara en el Concurso Nacional de Composição para la II Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Sala Cecília Meireles. Después de esto, se convirtió en compositor independiente. Al año siguiente, representó a Brasil en la Tribune International de Compositores de UNESCO en París, Francia. En 1981, el gobernador del estado de Río de Janeiro le otorgó una medalla de oro. Estuvo en el programa de los Días Mundiales de la Música en Aarhus, Dinamarca en 1983, en la Décima Bienal de Música en Berlín, Alemania, y en los Días Mundiales de la Música en Budapest, Hungría en 1986. Su ópera Dom Casmurro se estrenó en el Teatro Municipal de São Paulo en 1992 y fue muy popular entre el público y la crítica. En 2001, ganó el Troféu Carlos Gomes y el premio Compositor del Año por el gobernador del estado de São Paulo. Las obras de Miranda se han presentado en el Queen Elizabeth Hall de Londres, Inglaterra; el Ayuntamiento de Zürich en Zürich, Suiza; el Mozarteum de Salzburgo, Austria; el Teatro Colón de Buenos Aires, Argentina; y en el Carnegie Hall de la ciudad de Nueva York. Miranda es actualmente profesor en la Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro y directora adjunta en la sala de conciertos Sala Cecília Meireles en Rio de Janeiro. El 22 de septiembre de 2006 estrenó en el Theatro São Pedro de São Paulo su ópera "A Tempestade" ("La Tempestad"), cuyo libreto él mismo escribió basado en la obra homónima de William Shakespeare. http://www.ronaldomiranda.com/biography/index.html">http://www.ronaldomiranda.com/biography/index.html |
Grabación | 1. (CD) Saxofones por América. Miguel Villafruela y el Cuarteto Villafruela.(1993) |
Observaciones | 1. (CD) Saxofones por América. Miguel Villafruela y el Cuarteto Villafruela.(1993). Miguel Villafruela (saxofón alto) y María del Henar Navarro (piano). 2. (CD) Chamber Music for Saxophone (1998) P.A.I. 3. (LP) Saxofón del Siglo. Miguel Villafruela. Vol II. ESTEREO. LD 4505. (1988). GRAN PREMIO EGREM. Miguel Villafruela (saxofón alto) y María del Henar Navarro (piano). |