La investigación sobre el saxofón en el contexto de la creación musical contemporánea de América Latina ha sido una preocupación permanente del trabajo artístico y docente del Dr. Miguel Villafruela, con el propósito permanente de ampliar el repertorio para el instrumento e incentivar la motivación hacia la creación de obras para el saxofón de parte de los compositores latinoamericanos.
En ese sentido, esta publicación Saxofón Latinoamericano tiene entre otros objetivos, a difundir la creación de los compositores latinoamericanos para saxofón e informar todo lo relacionado con el repertorio para el instrumento, existente en esta región del mundo.
Esta página es la primera edición para Internet que aborda el tema del saxofón en América Latina y a la vez se convierte en la actualización y renovación constante de su libro El Saxofón en la Música Docta de América Latina.
Compositor | Souto, Eduardo (1882 -1942.0 ) |
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Pais | Brasil |
Obra | É assim que eu gosto (193x) |
Formato | Saxofón y piano |
Instrumentación | Saxofón soprano y piano |
Duración | 2:11 |
Datos Compositor | Compositor. Pianista. Regente. Descendente de família tradicional, seu pai Guilherme Souto, foi secretário da 3ª Sociedade Carnavalesca de Santos, o grêmio aristocrático Les Bavards. Transferiu-se para o Rio de Janeiro aos 11 anos de idade, quando iniciou seus estudos musicais com o Prof. Darbilly. Aos 14 anos, compôs sua primeira música, a valsa "Amorosa". Em 1902, abandonou seus estudos na Escola Politécnica para se empregar no Banco Francês, dedicando- se à música sempre que possível. Sua primeira aparição em público foi em 1906, em Niterói (RJ), mas foi em 1919 que alavancou sua carreira de compositor com o fado/tango – “O despertar da montanha” – bem como a inauguração da loja de música Carlos Gomes, lançando seu nome no meio artístico, tornando-se um ponto de encontro dos compositores da época. Segundo o escritor/pesquisador Jairo Severiano o professor Guilherme Fontainha, ao ouvir a execução ao piano da recém composta – “O Despertar da Montanha”, do amigo Eduardo Souto disse: “Você acaba de fazer o seu ‘Danúbio Azul’”. Ainda segundo Jairo a capa da primeira edição nos mostra “uma cena pastoril de natureza europeia: ao pé da suntuosa montanha, um pastor descansa tocando flauta, enquanto seu cão vigia um rebanho de ovelhas”. Se o cenário é europeu, a composição do Eduardo Souto é super brasileira. Eduardo Souto investiu também na organização de Corais e Orquestras, Peças Teatrais Musicadas e marcando presença com suas composições no Teatro de Revista e nas festas populares da época, a exemplo da Festa da Penha e do Carnaval. Trabalhou como diretor artístico da gravadora Odeon e de sua subsidiária Parlophon. Foi o responsável pela criação do Coral Brasileiro e realizou vários concertos como regente de música sinfônica, no Rio de Janeiro e São Paulo. No início da década de 1930, em decorrência da expansão do rádio e ascensão de uma nova geração de compositores, seu nome foi caindo no esquecimento. Desgostoso foi deixando, gradativamente, a música. A partir de 1940, acometido de doença nervosa, internou-se visando a superação dos problemas que, infelizmente, o levaram a óbito em 18 de agosto de 1942. FONTE: http://dicionariompb.com.br/eduardo-souto/biografia REFERÊNCIAS: http://acervo.casadochoro.com.br/cards/view/1198 ATUALIAZAÇÃO: SET 2020 |
Grabación | (LP) Clara Sverner e Paulo Moura (1983) EMI-ODEON |