Saxofón Latinoamericano


La investigación sobre el saxofón en el contexto de la creación musical contemporánea de América Latina ha sido una preocupación permanente del trabajo artístico y docente del Dr. Miguel Villafruela, con el propósito permanente de ampliar el repertorio para el instrumento e incentivar la motivación hacia la creación de obras para el saxofón de parte de los compositores latinoamericanos.

En ese sentido, esta publicación Saxofón Latinoamericano tiene entre otros objetivos, a difundir la creación de los compositores latinoamericanos para saxofón e informar todo lo relacionado con el repertorio para el instrumento, existente en esta región del mundo.

Esta página es la primera edición para Internet que aborda el tema del saxofón en América Latina y a la vez se convierte en la actualización y renovación constante de su libro El Saxofón en la Música Docta de América Latina.

Obra escogida

CompositorBorges Cunha, Antonio Carlos (1952 )
PaisBrasil
ObraSeptet (198X)
FormatoConjunto mixto
Instrumentación Cl, sax ten, tpt, trb, vlc, ctb, pno
Datos CompositorAntônio Carlos Borges-Cunha é um compositor e maestro brasileiro, professor do Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e um dos fundadores do programa de Mestrado e Doutorado em composição musical. Sua música tem sido apresentada em países das Américas e Europa e objeto de pesquisas acadêmicas. Recebeu prêmios por suas composições e por sua atuação com regente de orquestra e como pesquisador.
A integração de valores estéticos – aparentemente antagônicos – e a realização de diálogos entre música, poesia e artes visuais são características de seu trabalho autoral. Em InstalaSom (1989) – criação colaborativa com a artista visual Maia Mena Barreto – a cultura ocidental vai ao encontro da cultura primitiva, integrando instrumentos musicais europeus com instrumentos da música dos índios brasileiros. Celso Loureiro Chaves escreveu: “InstalaSom resume-se como uma evocação abstrata da natureza, com paisagens idílicas mas que escondem angústia e tensão”.
Sua pesquisa de doutorado na UCSD (1991 – 1995) – orientada por Roger Reynolds – teve grande impacto na solidificação do conteúdo expressivo e do estilo peculiar de sua música, incluindo a projeção simultânea de qualidades temporais divergentes e complementares: linearidade e não-linearidade. Ancient Rhythm (para cordas, clarinetes e percussão) e Pedra Mística (para orquestra sinfônica, solistas vocais e coro) ilustram esta fase de sua produção composicional, caracterizada por jogos de tensões onde sonoridades terrosas, primitivas direcionam sua música para territórios ritualísticos. Harvey Sollberger escreveu: “…Eu sinto que é uma música que ninguém nascido na Europa ou América do Norte poderia escrever”.
Suas composições recentes revelam um aprofundamento do conteúdo expressivo por meio da valorização de sonoridades sutis e economia de gestos. Noturno para Piano e Orquestra (2018) e Tempo e Memória (2015) exemplificam a natureza de sua música atual, buscando expressar seu desejo de paz, serenidade, foco, beleza, sublimação.
Como regente e diretor artístico, Borges-Cunha tem contribuído para a atualização do repertório orquestral, integrando o repertório histórico com diferentes tendências estéticas da música atual, incluindo encomendas e estreias de obras, produção de óperas e ballets. Atuou como diretor artístico e regente titular da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro (Porto Alegre) de 2004 até 2017 e da Orquestra Sesi/Fundarte de 1996 até 2013. Contribuiu também como diretor artístico do ENCOMPOR / Encontro de Compositores Latino-Americanos, do Festival de Música de Montenegro e da programação musical do XIV Encontro da ANPPOM. Tem atuado como regente da Orquestra Jovem Recanto Maestro e como maestro convidado de diversas orquestras.
Recebeu duas vezes o Prêmio FUNARTE de Composição Musical do Ministério da Cultura e o Prêmio Açorianos de Música da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre. Foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a Medalha do Mérito Farroupilha por sua contribuição para o desenvolvimento cultural do estado. Em 2016, recebeu o Diploma Mérito Cultural de Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre. Como orientador de pesquisa, recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese – Edição 2019.

FONTE: http://www.antonioborgescunha.com.br/

CONTATO: acborgescunha@gmail.com.br